terça-feira, 5 de novembro de 2013

Check Up, missão MacGyver

Além de tentar ser cuidadosa com a aparência eu faço o que posso para conservar a saude, vou ao médico periodicamente e faço exames preventivos e de rotina (Rotina... Rotina... Não sei de quem é essa rotina de ter seu sangue tirado, cérebro fotografado dentre outras partes do corpo. A minha que não é!)

Tentei marcar todos os exames para o mesmo dia e antes do meu retorno aos médicos, o que se revelou missão MacGyver (agendas lotadas em vários laboratórios, cruz credo!). Cogitei ir de condução, mas como se o digníssimo senhor prefeito tirou a linha que passava aqui na rua? O tempo que eu levaria até o metrô para depois pegar um ônibus seria o tempo de já estar no laboratório sendo virada do avesso. O dono do estacionamento ficou feliz com os meus caraminguás.

Às 7:00 da matina estou eu lá no laboratório bicuda por causa do preparatório que é “O Óh”. Tive que lavar o cabelo (até aí sem novidades) sem usar cremes, condicionador, gel, spray (olha o golpe aí, minha gente!!) e ir alimentada. Cara, eu acordo com o estômago em um planeta que ainda não foi descoberto, fome zero e se forçar a nega chama o “Ugo”. Lavar o cabelo sem usar condicionador, creme, gel, spray, defrizante ou óleo já é sacanagem. Ninguém conhece o meu fuá melhor do que eu!! Eu e meu cabelo PRECISAMOS de cremes.

Raio X do cabeção, seios da face e eletroencefalografia para ver a quantas andam o Tico e o Teco. Faço primeiro o eletro, a moça pergunta se levei toalha (Eita pega! Nem lembrei!) e me besunta o cabeção com uma graxa branca com cheiro enjoativo para grudar alguns eletrodos. Abre olho, fecha olhos, respira assim, respira assado e acabou o exame. Meu, como se já não bastasse ter saido de casa sem dar um tapa decente na cabeleira, fiquei com o cabelo todo embaraçado e gosmento. A tal da graxa não deixava os dedos deslizarem pra tentar ajeitar o que não tinha mesmo muito conserto. Meti uns papeis toalha na cabeça e fingi ter limpado aquele “rendezvous” de lesma na minha cabeça. Fiz um coque-coitado e desci para fazer o Raio X. Passado aquele momento tenso de ter meu nome anunciado em megafone, entro na sala, deito naquela mesa feia e metalizada e não sei por que cargas d´água falei que a louca lá de cima tinha me zuado o cabelo com o eletro. A moça do Raio X disse “Ah... Então não pode fazer o exame. Vai ter que lavar o cabelo e voltar mais tarde”. PQP!! Por que a antinha mór da recepção me orientou a fazer os exames na sequência errada? Menina burra, #$%&!! Só não fiquei mais emputecida porque eu teria que voltar ao laboratório às 11:20 para fazer outros exames de imagem.

Voltei para casa, lavei o cabelo e retornei às 10:40, tempo de sobra para refazer as radiografias e na sequência fazer os outros exames das 11:20, certo? Ledo engano. Aquela birosca estava lotada, com neguinho saindo pelo ladrão. Fui atendida depois de 40 minutos e a máquina que cospe as chapas simplesmente comeu as minhas. Pois é, a máquina de Raio X também atola feito impressora. Sinceramente, não vi o momento em que um urubu cagou na minha cabeça!! Que zica!!! Tive que refazer as radiografias.

Tomei tanta radiação que já estou me antecipando e alertando os amigos para não se assustarem quando nascer um braço na minha bunda.

Dia cansativo, nada saiu do jeito que eu queria. Mas não tem nada não! Amanha eu tento outra vez.

Cléo F. Alves
S. P.
05/11/2013

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