Além
de tentar ser cuidadosa com a aparência eu faço o que posso para
conservar a saude, vou ao médico periodicamente e faço exames
preventivos e de rotina (Rotina... Rotina... Não sei de quem é essa
rotina de ter seu sangue tirado, cérebro fotografado dentre outras
partes do corpo. A minha que não é!)
Tentei
marcar todos os exames para o mesmo dia e antes do meu retorno aos
médicos, o que se revelou missão MacGyver (agendas lotadas em
vários laboratórios, cruz credo!). Cogitei ir de condução, mas
como se o digníssimo senhor prefeito tirou a linha que passava aqui
na rua? O tempo que eu levaria até o metrô para depois pegar um
ônibus seria o tempo de já estar no laboratório sendo virada do
avesso. O dono do estacionamento ficou feliz com os meus caraminguás.
Às
7:00 da matina estou eu lá no laboratório bicuda por causa do
preparatório que é “O Óh”. Tive que lavar o cabelo (até aí
sem novidades) sem usar cremes, condicionador, gel, spray (olha o
golpe aí, minha gente!!) e ir alimentada. Cara, eu acordo com o
estômago em um planeta que ainda não foi descoberto, fome zero e se
forçar a nega chama o “Ugo”. Lavar o cabelo sem usar
condicionador, creme, gel, spray, defrizante ou óleo já é
sacanagem. Ninguém conhece o meu fuá melhor do que eu!! Eu e meu
cabelo PRECISAMOS de cremes.
Raio
X do cabeção, seios da face e eletroencefalografia
para ver a quantas andam o Tico e o Teco. Faço primeiro o eletro, a
moça pergunta se levei toalha (Eita pega! Nem lembrei!) e me besunta
o cabeção com uma graxa branca com cheiro enjoativo para grudar
alguns eletrodos. Abre olho, fecha olhos, respira assim, respira
assado e acabou o exame. Meu, como se já não bastasse ter
saido de casa sem dar um tapa
decente na cabeleira, fiquei com o cabelo todo embaraçado e
gosmento. A tal da graxa não deixava os dedos deslizarem pra tentar
ajeitar o que não tinha mesmo muito conserto. Meti uns papeis toalha
na cabeça e fingi
ter limpado
aquele “rendezvous”
de lesma na minha cabeça. Fiz um coque-coitado e desci para fazer o
Raio X. Passado aquele momento tenso de ter meu
nome anunciado em megafone, entro na sala, deito naquela mesa feia e
metalizada e não sei por que cargas d´água
falei
que a louca lá de cima tinha me zuado o cabelo com o eletro. A moça
do Raio X disse “Ah... Então não pode fazer o exame. Vai ter que
lavar o cabelo e voltar mais tarde”. PQP!! Por que a antinha mór
da recepção me orientou a fazer os exames na sequência errada?
Menina burra, #$%&!! Só não fiquei mais emputecida porque eu
teria que voltar ao laboratório às 11:20 para fazer outros exames
de imagem.
Voltei
para casa, lavei o cabelo e retornei às 10:40, tempo de sobra para
refazer as radiografias e na sequência fazer os outros exames das
11:20, certo? Ledo engano. Aquela birosca estava lotada, com neguinho
saindo pelo ladrão. Fui atendida depois de 40 minutos e a máquina
que cospe as chapas simplesmente comeu as
minhas.
Pois é, a máquina de
Raio X também atola feito impressora. Sinceramente,
não vi o momento em que
um urubu cagou na minha cabeça!! Que
zica!!! Tive que refazer as radiografias.
Tomei
tanta radiação que
já estou me antecipando e alertando os amigos para não se
assustarem quando nascer
um braço na minha bunda.
Dia
cansativo, nada saiu do jeito que eu queria. Mas não tem nada não!
Amanha eu tento outra vez.
Cléo F. Alves
S. P.
05/11/2013
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